O topónimo Barreira designa uma zona ocupada com campos agrícolas que se desenvolvem contiguamente ao extremo nordeste da aldeia de Algosinho. Imediatamente a nordeste da igreja românica situa-se um amplo campo cultivado, onde se pode observar uma quantidade significativa de materiais cerâmicos de cronologia romana.
Todos os vestígios, constituídos por fragmentos de tegulae, imbrex, tijolo, dolium e cerâmica comum, dispersam-se numa ampla área aplanada que antecede o início de uma encosta que se desenvolve no sentido da ribeira do Cunho e do relevo em esporão onde se implanta o Castelo dos Mouros. As estelas romanas que se encontravam no adro da Igreja Matriz de Algosinho deverão estar relacionadas com este habitat, uma vez que, alguns depoimentos aludem ao aparecimento de vestígios osteológicos, aquando da plantação da vinha, mas que foram completamente destruídos.
