Como um teatro de memórias, que se vai desvendando ao visitante sob a aparência de fragmentos perdidos, a obra de Magdalena Kleszynska (Szczecinek, Polónia, 1985) materializa-se a partir de múltiplas formas e tem profundas relações com a história e o tempo. Das folhas de alumínio oxidado que corta, dobra, perfura ou entrelaça, as composições e os objetos que daí resultam parecem ter sido resgatados do esquecimento por um minucioso processo arqueológico. Entre o visível e o invisível, o passado e o presente, o real e o simbólico, as suas obras evocam, como mediadores, um passado histórico, real, ao mesmo tempo que propõem uma nova conexão ou até mesmo uma transposição para a história contemporânea. Pensados e produzidos especificamente para esta exposição a partir de uma residência artística, cada objeto carrega uma história de vida, do mesmo modo que cada ser humano carrega um fragmento da humanidade.
Curadoria: Jorge da Costa
Produção: Município de Bragança / Centro de Arte Contemporânea Graça Morais
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Acessibilidades Acesso por elevador da loja do museu, no piso 0, ao piso 1 e -1. Rebaixamento da entrada do Museu com uma rampa de acesso. Instalações sanitárias próprias.
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