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PEOPLE I SAW BUT NEVER MET
Elementos | |
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PEOPLE I SAW BUT NEVER MET Centro de Arte Contemporânea Graça Morais, Bragança |
A obra do escultor Zadok Ben-David (Bayhan, Iémen, 1949) é uma celebração da Humanidade. Apresentada em incontáveis exposições e materializada em monumentais projetos escultóricos de arte pública, um pouco pelo mundo inteiro, esta é, até hoje, a mais extensa mostra do seu trabalho em Portugal.
Como um projeto sem fim, a obra apresenta-se como metáfora da diversidade da população mundial. Ao todo são milhares de figuras humanas representativas da pluralidade de etnias, idiomas, tradições, culturas, religiões que marcam a heterogeneidade das sociedades que habitam o nosso planeta.
Assente no princípio teorizador da escultura no campo expandido de Rosalind Krauss, a aglomeração de mais de quatro mil silhuetas de homens e mulheres de todas as idades, ocupando por completo o chão do espaço expositivo, confere-lhe a dimensão de uma instalação site-specific.
Zadok Ben-David é um colecionador de instantes de vida. Cada escultura resulta do registo fotográfico momentâneo e quotidiano de centenas de desconhecidos com quem se cruzou ocasionalmente na rua, ao longo das inúmeras viagens que vem realizando pelo mundo inteiro, mas com quem nunca chegou a interagir. Sem o saberem tornam-se participantes acidentais desta imensa obra que agrega, aleatoriamente, no mesmo espaço, pessoas das mais diversas idades e proveniências.
No meio deste aparente igualitário conjunto de modelos genéricos ou tipificados, cada figura é única: carrega não apenas as características morfológicas que a distinguem das demais, mas também o cunho da sua experiência pessoal, da sua própria história.
A acumulação desta diversidade de pessoas sugere ainda as distintas maneiras pelas quais estamos sempre em relação uns com os outros e ao mesmo tempo tão alheados. Por isso, a obra é também uma metáfora sobre o isolamento e a comunicação.
Com um forte sentido teatral, as esculturas confundem-se com as linhas de um desenho, como se os traços se automatizassem da superfície ou tivessem saltado da folha de papel para o espaço arquitetónico. A areia que as ancora funciona como um terreno coletivo em que nos encontramos.
Realizada no âmbito do projeto “Terra(s) de Sefarad”, a atual exposição apresenta ainda o trabalho em vídeo Conversation Peace, realizado a partir dos mais recentes trabalhos e instalações do artista.
Curadoria: Jorge da Costa
Coprodução: Município de Bragança
Centro de Arte Contemporânea Graça Morais
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Centro de Arte Contemporânea Graça Morais, Bragança
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