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Castro de Vilarinho dos Galegos |
Povoado fortificado, localizado em cabeço em esporão sobre o rio Douro. Tem uma razoável implantação estratégica, controlando visualmente um troço significativo do rio e apresenta boas condições defensivas naturais, sendo acessível apenas pelo colo do esporão a noroeste.
É aqui na zona de acesso que se concentram as estruturas defensivas, afetados pela construção de diversos socalcos agrícolas. A parte superior do acesso tem um grande torreão circular, do qual arranca a única linha de muralha do povoado, que se prolonga ao longo do flanco oeste. Sob o torreão surge um largo fosso escavado na rocha, ainda razoavelmente visível e relativamente bem conservado. Em frente ao fosso implanta-se um grande campo de pedras fincadas, talvez a parte melhor conservada das estruturas defensivas.
No interior do povoado os materiais são escassos, havendo cerâmicas manuais da Idade do Ferro e algumas tegulae e cerâmicas comuns de época romana.
Refira-se ainda que o Abade de Baçal refere a existência de uma fraga onde se encontraria um santuário tipo Panóias. Chama-se Fraga do Calço e está encostada ao povoado, na vertente sudoeste, mas apenas se observa uma única pia arredondada escavada na rocha.
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Sala Museu de Arqueologia R. D. Afonso II | 5200-262 Mogadouro |