Povoado fortificado de médias dimensões, localizado num esporão sobranceiro à aldeia de Rio de Onor e ao rio homónimo. Dispõe de importante implantação estratégica, dominando o vale em baixo, mas fracas condições de defesa natural. A plantação de vinha no interior do sítio destruiu praticamente todos os vestígios arqueológicos, detetando-se com dificuldade a cerca muralhada.
Francisco Sande Lemos, admitindo a possibilidade de se tratar de um povoado da Idade do Ferro, coloca também a hipótese de ser uma cerca mais recente, talvez medieval, em boa parte porque, apesar dos grandes revolvimentos do solo, não se encontravam materiais superficiais. Esta hipótese é reforçada pelo aparecimento um único fragmento de cerâmica a torno, de provável cronologia medieval.
