Povoado fortificado sobranceiro à ribeira de Vilalva, desprovido de condições de visibilidade sobre a paisagem envolvente. O povoado encrava-se no vale de um relevo que lhe permite condições razoáveis de defesa natural. Por essa razão dotou-se de uma linha de muralha de xisto, que circunda uma plataforma aproximadamente oval de média dimensão.
A linha de muralha arranca a norte e protege as vertentes este e sul. Do lado poente, no sentido da ribeira de Vilalva, desenvolve-se uma vertente escarpada de impossível acesso, razão pela qual, neste sector, se dispensou a construção de qualquer estrutura com carácter defensivo. A vertente mais vulnerável situa-se a norte, sector por onde era realizado o acesso. Neste lado foi escavado um pequeno fosso na rocha de forma a reforçar o sistema de defesa. Não se regista a presença de cerâmica. No entanto, a organização estrutural e a tipologia do sistema defensivo deste sítio permitem integrá-lo numa cronologia concomitante com a Idade do Ferro.
