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Fragas de São Cristóvão |
Povoado de média dimensão, com excelentes condições de defesa e uma implantação estratégica que permite o controlo da zona terminal do planalto mirandês. As Fragas de São Cristóvão formam um sinclinal de origem quartzítica, desenvolvendo-se na sua cota mais elevada duas pequenas plataformas propícias à implantação de um povoado fortificado.
O local encontra-se bastante alterado devido à construção de uma pequena capela na zona da acrópole e de um conjunto de estruturas para apoio a um santuário de devoção a São Cristóvão. Do antigo assentamento apenas se consegue detetar sobre o sector noroeste um conjunto de derrubes de pedra partida que integravam a antiga estrutura defensiva.
Francisco Sande Lemos refere-se a um sistema defensivo formado por duas linhas de muralha, de configuração adaptada aos afloramentos rochosos. O mesmo autor noticia a recolha de alguns fragmentos de cerâmica atribuíveis a uma hipotética fase de transição entre Idade do Bronze e Idade do Ferro. Atualmente os vestígios são parcos ou quase inexistentes.