Não é certa a data de chegada dos franciscanos a Bragança, sendo provável o seu estabelecimento em meados do século XIII. Nas obras efetuadas em 1982 foi descoberta uma pequena cripta que continha um túmulo assente sobre leões, uma peça que, pela sua simplicidade e austeridade, foi datada da época de fundação do convento, apesar de ter sido reaproveitada para outra tumulação no século XVII.
A existência do cenóbio já se encontra atestada em 1271, ano em que D. Afonso III deixou cinquenta libras aos frades menores brigantinos.
O conjunto é assim composto por igreja e núcleo conventual, implantado no lado esquerdo da mesma. A igreja de planta longitudinal, composta por nave antecedida por galilé, com duas capelas laterais salientes e capela-mor mais estreita, possuindo coberturas internas diferenciadas de duas águas. As fachadas dispõem de cunhais apilastrados, sendo os da frontaria coroados por pináculos. A fachada principal é terminada em empena, datável do século XVII, rasgado ao centro por galilé em arco de volta perfeita (tendo no interior o portal axial, de perfil contracurvo) e por janelão retilíneo. No lado esquerdo, integra a torre sineira, de dois registos, o superior com sineira em arco de volta perfeita em cada uma das faces.
Desde 26 de agosto de 1985 que aqui funciona o Arquivo Distrital de Bragança
Classificação IIP - Decreto n.º 1/86, DR, I Série, n.º 2, de 3-01-1986