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Zoio
Elementos | |
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Zoio Zoio, Bragança |
No oitavo troço corta o vale do Tuela e visita Vinhais e o seu fumeiro.
Na orla ocidental do concelho de Bragança, e a sul do concelho de Vinhais, fica a freguesia de Zoio. Esta apresenta uma área de 25,2 km² e uma densidade populacional de 7,5 hab/km². O seu território abarca a Serra da Nogueira, na sua vertente ocidental, integrando a Zona de Proteção Especial das Serras de Montesinho e da Nogueira e no Sítio Montesinho/Nogueira da Lista Nacional de Sítios (Rede Natura 2000).
Esta freguesia é composta pelos lugares de Zoio, Refóios e Martim. Zoio é sede de freguesia, encontra-se a cerca de 17 km da sede de concelho.
Orago: São Pedro.
Outros locais de interesse: Açude em Couto e o lugar de Refóios.
Toponímia: O chamado rol das “Villae forarie” em termo de Bragança, preciosidade datável de meados do séc. XIII, alude já à “Villa de Uzoy” como foreira a coroa. A grafia “Ozoyo” ainda se registava pelos inícios do séc. XVIII (“corografia Portu¬guesa”, de 1706, do Pe. Carvalho da Costa). É de crer que este topónimo e atual designação paroquial “Zoio” radique assim, etimologicamente, num antropónimo de raiz germânica.
O “Chronicom de D. Pedro” dá notícia de uma igreja dedicada a “Sancti Zoili” e mandada edificar em finais do séc. X pelo rei Bermudo II. A forma “Osoilo”, respeitante a nome próprio surge ainda em documentos de 1029.
Especificidades: Uma das figuras que mais se destacou na freguesia do Zoio foi Frei Caetano de São José. A 23 de janeiro de 1786 professou no convento de Setúbal e viveu uma vida de grande elevação espiritual, sem esquecer a terra que o viu nascer.
PATRIMÓNIO EDIFICADO
Igreja Paroquial de Zoio/ Igreja de São Pedro (Séc. XVII);
Capela de Santa Eufémia;
Capela de Santa Luzia;
Cruzeiro;
Moinhos de água;
Posto de Informação Multimédia da Rota.
ENQUADRAMENTO
A porta deste troço da Rota é em Zoio, uma pequena povoação próxima do cruzamento da N 206 com a N 316, no limite poente do concelho de Bragança, no contraforte setentrional da Serra de Nogueira.
A escassos quinhentos metros da N 316, que liga Macedo de Cavaleiros a Vinhais. A área envolvente, não sendo muito acidentada, está marcada pela policultura, com um afolhamento hortícola que é o sustento da população local. Mais além, carvalhos e castanheiros e pinheiros nas cotas mais elevadas revestem as encostas em povoamentos descontínuos e variados. Nas orlas subarbustivas e nas clareiras do coberto arbóreo, os matos espalham o seu manto e a giesta, curiosamente, revela-se na sua variedade amarela, contrariando a tendência natural e generalizada que seleciona a variedade branca por mais adaptável aos solos básicos desta região.
Zoio, Bragança