O Castelo de Alimonde situa-se numa depressão gerada pelo relevo dos contrafortes setentrionais da serra da Nogueira, num cabeço posicionado sobranceiramente à ribeira de Alimonde. A sua implantação não obedece a qualquer estratégia de controlo visual da região envolvente, mas possui boas condições de defesa natural.
Revela um sistema defensivo constituído por uma única linha de muralha de pedra partida de xisto, que parte de um torreão localizado a sul. O sistema defensivo é ainda precedido por um fosso escavado na rocha, que arranca do sector oriental e parece culminar a ocidente, onde é precedido por um campo de pedras fincadas atualmente bastante degradado. Este complexo sistema defensivo protege o perímetro de uma plataforma interna de configuração aproximadamente oblonga, que atualmente se encontra densamente florestada por carvalhos e carrascos.
À superfície foram recolhidos escassos fragmentos de cerâmica. No séc. XIX foi aqui encontrado um asse de Augustus, Tiberius ou Gaius (27 a.C. - 41 d.C.), que até ao momento constitui o achado mais significativo proveniente deste local.
