Povoado fortificado destituído de condições geoestratégicas mas com condições razoáveis de defesa natural. O povoado de Castrilhão implantou-se sobranceiramente à ribeira de Viveiros, que desagua cerca de 2 km a nordeste, no rio Sabor. A sua implantação num esporão onde se desenvolvem profundos escarpados nos sentidos norte, este e sul, permitiu-lhe excelentes condições de defesa natural por estas vertentes. Contudo, o sector oeste, onde se desenvolve o colo de acesso, apresenta elevado índice de vulnerabilidade defensiva. Aqui pode-se ainda percecionar os derrubes de um torreão circular de pedra partida de xisto, que reforçava o sistema de amuralhamento.
Estes são os únicos vestígios estruturais ainda patentes neste local, que ao longo dos últimos anos tem vindo a ser alvo de uma intensa destruição, provocada por arroteamentos e abertura de estradões que fizeram desaparecer quase na totalidade a estação arqueológica. Por tal motivo torna-se difícil distinguir o traçado e os vestígios da sua antiga linha de muralha, percetível apenas a partir de um talude que circunda uma plataforma de médias dimensões.
No local não foi detetado qualquer material de superfície, apesar de Francisco Sande Lemos referir indícios evidentes de romanização.
