Elementos | |
---|---|
Castro Mouro / Castro Mouro de Outeiro / Pena Alta |
Sobre um relevo em esporão sobranceiro ao rio Sabor, com boas condições de controlo geoestratégico, implanta-se um povoado fortificado por uma linha de muralha, que circunda uma área de configuração elíptica. A norte, o sector mais vulnerável, o sistema defensivo é reforçado por um torreão, que controla o colo que permite o acesso ao povoado. Francisco Sande Lemos refere a existência de "um fosso pouco marcado" a anteceder o pano de muralha deste sector.
As condições de defesa natural são excelentes sobretudo a nascente e poente, sectores onde se desenvolvem vertentes escarpadas que descaem respetivamente no sentido do ribeiro do Abruto e do rio Sabor. A sul, a anteceder a muralha, um profundo fosso aberto na rocha permite o reforço defensivo.
No perímetro interno, de pequena dimensão, proliferam pequenos amontoados de pedra partida de xisto, que poderão estar articulados com as estruturas habitacionais do povoado. Assinala-se apenas a presença de alguns fragmentos de cerâmica à superfície do solo, cujas pastas se poderão inserir cronologicamente na Idade do Ferro.