O sítio a que a população de Dine chama Crasto, ou Castro, é um pequeno outeiro circular situado no extremo sul da aldeia e em cujo topo se situa a Igreja Matriz de Dine. O cabeço apresenta excelentes condições para a implantação de um habitat, sendo provável que tenha funcionado como povoado fortificado, ainda que não haja evidências diretas disso.
A Lorga de Dine situa-se na vertente sudoeste do morro do Crasto, e é muito provável que este funcionasse como habitat relacionado com a ocupação desta gruta, tanto na Pré-História Recente como na Idade do Ferro, mas não se conhecem atualmente vestígios seguros desta época provenientes do Crasto, embora Tarcísio Maciel assinale a existência de diversas mós manuais existentes nos quintais de algumas casas nas imediações da igreja. Algures da aldeia de Dine provém uma peça de um candelabro de bronze de época romana. No próprio morro do Crasto, na vertente nordeste, foram descobertas e escavadas diversas sepulturas de lajes de época medieval.
