A Vila de Vilar Seco de Lomba viu a importância da sua localização geográfica reconhecida ao tempo de D. Dinis, que lhe conferiu o foral em 1311, com consequências muito favoráveis ao nível do desenvolvimento da autonomia local e ao nível do povoamento. O foral foi renovado em 1324, até que, em 1512, D. Manuel I lhe outorgou novo foral.
A par do edifício da casa da câmara, remanesce destes tempos e em bom estado de conservação, o Pelourinho de Vilar Seco, símbolo maior da autonomia municipal, ainda que subsistam algumas dúvidas relativas à sua originalidade. Com efeito, já o Abade de Baçal referia que a plataforma do pelourinho corresponderia, na realidade, a uma mó de um moinho assim reutilizada, acrescendo o facto de o desenho que então esquissou do mesmo não se coadunar integralmente à realidade posterior, a mesma que acabaria por ser demolida e substituída por versão mais moderna e sem respeitar a preexistência. Até ao seu derrube, o pelourinho granítico era formado por plataforma de quatro degraus, sobre a qual se erguia a coluna de fuste liso de secção cilíndrica, com pequeno anel a um terço acima da base e capitel com quatro carrancas lavradas sobrepujado por quatro braços formando cruz grega, encimados por pequeno elemento cónico.
Classificação IIP - Decreto n.º 23 122, DG, I Série, n.º 231, de 11-10-1933