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Avelanoso
Elementos | |
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Avelanoso Avelanoso, Vimioso |
No segundo troço, o mais curto da série, percorre a bacia de apanhamento do Angueira, onde o planalto de Miranda se esgota nos primeiros contrafortes da serra de Culebra.
Avelanoso, com uma área de 29 km² e uma densidade populacional de 5 hab/km², é a freguesia mais a norte de Vimioso, está a 14 km da sede de concelho, no sopé da Serra do Mó (antigo castro mourisco e mais tarde, romano), que deu origem à conhecida lenda da fonte da moura. O seu acesso é feito através da estrada EM 542.
Orago: S. Pedro.
Primeira referência histórica: Avelanoso é referido pela primeira vez, na documentação oficial, nas Inquirições de 1258, ordenadas por D. Afonso III.
Outros locais de interesse: Parque de Merendas e Parque das Olmedas.
PATRIMÓNIO EDIFICADO
Igreja Paroquial de Avelanoso/ Igreja de São Pedro;
Capela Santa Marinha - em ruínas, situada numa encosta sobre a ribeira de Santa Ana;
Cruzeiro;
Tanque em Granito;
Fonte de Baixo;
Moinho de Água;
Pombais.
ENQUADRAMENTO
Por alturas de 1809, a fronteira transmontana era permanentemente ameaçada pelos espanhóis, daí a portaria do Conselheiro de Guerra desta província, com data de 21 de Janeiro do mesmo ano, que apontava para a imediata e pronta fortificação, não só de Avelanoso, como de outros lugares.
O povoamento da área onde atualmente se insere a freguesia remonta ao período pré-histórico. São abundantes os vestígios existentes ou dos quais existe apenas o registo documental. Nos primeiros documentos em que a freguesia é citada, aparecem as formas populares Avelanso, Avelaoso e Avelaõsa. Mais tarde, iriam surgir formas mais eruditas, como Avelana, que iria corromper-se em Avelanoso.
A zona envolvente ao aglomerado é ocupada por hortas e quintais, dispostos ao longo das linhas de água e coloridos por pequenas explorações, em mosaico, de legumes e hortaliças, ponteados por árvores de fruto. A exploração cerealífera e os soutos (com várias plantações novas de castanheiro) envolvem o aglomerado interrompido, pontualmente, por carvalhos e manchas de matos (giesta, esteva e arçã).
Aglomerado bipolarizado nas margens da Ribeira de Santa Ana. Na margem direita, o núcleo primitivo, com uma estrutura orgânica e ocupação densa mantendo, apesar de algumas intervenções de substituição de pré-existentes, conjuntos homogéneos de arquitetura popular tradicional de casas em xisto e elementos de travação nos vãos em cantaria de granito, abandonados ou degradados.
Marcam a margem direita áreas de expansão do aglomerado com edifícios de arquitetura contemporânea de casa unifamiliar isolada de padrões estéticos sem qualidade, que descaracterizam o aglomerado.
Este núcleo assenta numa estrutura linear, que se desenvolve em diferentes níveis da encosta que ocupa, voltada a sul, com apoio na EM542, que constitui o acesso nascente ao aglomerado de Avelanoso e, ultimamente, o seu principal eixo de expansão.
Avelanoso, Vimioso